segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carma não é coisa de se merecer, é de se aceitar.

Ela chegou, sentou e chorou. Sofria brutalmente a morte do marido, companheiro presente e amoroso por quinze anos. Uma doença daquelas rápidas o levou em menos de três meses, sem muito espaço para sofridas despedidas. Buscando se recompor e se recuperar, ela soltou o comentário que motiva a comovida escrita dessa coluna: "eu não merecia... merecia?"

Claro que não. Mãe dedicada, ser humano bondoso, companheira leal, amiga querida, como podia ela merecer algo assim? Ela não merecia. Nem ela, nem ninguém! Por isso o carma não é coisa de se merecer, é de se aceitar. A diferença é enorme, a distribuição de culpa também. O carma não é "fim", ele não está no desfecho ou encerramento de qualquer história, ele é "meio", se apresenta pelo caminho e exige um repensar da conduta.

Se olharmos para os momentos mais intensos de decisão cármica como uma secreta força esfaceladora dos destinos humanos, terrível machado amputando nossos sonhos, é porque nossa lógica segue princípios diferentes dos que regem à evolução dos planos cósmicos. Carma não é demolição, absurdo ou dor gratuita. É difícil admitir, requer uma compreensão que mude diametralmente a maneira de encarar a realidade, mas ele é um convite ao crescimento.

Com muita paciência procurei mostrar isso para a minha cliente pesarosa. Meu trabalho era, sobretudo, explicar a inutilidade da raiva, a necessidade da tolerância. Vê-la sair reerguida, pronta para acudir duas filhas ainda bastante jovens, reconfortou-me naquele maremoto de dor e perplexidade.

Havia alguma outra possibilidade? Outra conduta a adotar? Não. Maturidade é perceber exatamente a inutilidade do drama, compreender a ineficácia da revolta. Nossa perspectiva de evolução cósmica é muito inicial. Nossa realidade esotérica é frágil. Estamos numa emanação cheia de provação e angústia. Evoluir é soltar o nó da ira, adotar uma posição de serenidade diante do amargor da experiência vivida cotidianamente.

Naquela manhã, tocada pela dor da minha cliente, rezei para ela e para todos - especialmente os cheios de soberba, os que se acreditam invencíveis, os que se enxergam imortais, os que se acham intocáveis. Olhando pela janela, senti, quase fisicamente, a pulsação do carma sobre tudo e todos. Como se conduzir com sabedoria? Fortalecendo no coração a humildade... apenas isso.

Texto: Marina Gold
Colaboração: Alyne Cosenza

Concordam com a visão de Marina? Opinem!

domingo, 21 de novembro de 2010

A ERA DO ESPÍRITO

Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo, bênçãos de paz para todos.

Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano. Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.

Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.
Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiarem, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.

Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas. Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.

O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinquenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.
Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.

Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.

A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes.
Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.

Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas.
Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.

A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinquenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os á transformação para o bem.

É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra. Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além, quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.

Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias.

Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens. Ao final da abençoada assembleia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.

Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.
Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabem. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.

Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos "ais" apocalípticos. Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.
Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante.

Não repitam a experiência da mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.

Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!

Bezerra

Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco, de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.

Estamos preparados para a chamada ERA DO ESPÍRITO?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Reflexão II


Quanto vive o homem, afinal?

Vive mil anos ou um só?

Vive uma semana ou vários séculos?

Por quanto tempo morre o homem?

O que significa para sempre?



Pablo Neruda


Viu os questionamentos do chileno? Poderia nos ajudar nas "respostas"? Opine.