Trouxeste, Allan Kardec, à longa noite humana,
O Cristo em nova luz – revivescida aurora!
E onde estejas serás, eternidade afora,
A verdade sublime, em que o mundo se irmana.
Em teu verbo solar, a justiça se ufana
De aclarar, consolando, o coração que chora,
A fé brilha, o bem salva, a estrada se aprimora
E a vida, além da morte, esplende soberana!...
Escuta a gratidão da Terra... Em toda parte,
A alma do povo freme e canta ao relembrar-te
A presença estelar e a serena vitória.
Gênio, serviste! Herói, exterminaste as trevas!...
Recebe com Jesus, na glória a que te elevas,
Nosso preito de amor nos tributos da História.
Amaral Ornelas
Soneto publicado em “O Reformador” no ano de 1969.
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