Até parece que estou fazendo uma brincadeira ao postar este vídeo, mas vejam o diálogo do menino com Deus. Que Deus é esse que ele foi apresentado? Como definimos Deus às nossas crianças?
O desespero do jovem Mateus parece estar potencializado pela relação desestruturante entre o medo e culpa ocultos sob o véu do respeito e obediência devidos ao poder divino. É perturbador ver o familiar manter o processo de gravação do vídeo em lugar de dar um imediato acolhimento ao garoto. Por outro lado, vale refletir sobre que espécie de educação espiritual estamos oferecendo ou reproduzindo para nossas crianças? durante gerações e gerações temos sido educados a ver um Deus antropomórfico (pessoal), externo (fora de nós) e “muito cruel no julgamento de nossas terríveis faltas e pecados mortais” e nessa relação de poder desigual e equivocada vamos construindo modelos mentais que produzem cabeças carregadas de dores e almas perdidas de si mesmas...
Jorge Amaral disse tudo. E eu acrescento que, além de manterem a gravação a mulher (deve ser mãe), rir algumas vezes da situação como se a criança estivesse fazendo um drama desnecessário, o que para ele não é. Já me deparei com muitas mães assim em minha profissão e elas ensinam ainda para seus filhos que Deus castiga. Isso representa principalmente, o quanto as mães não estão preparadas para lhe dar com o emocional e o intelecto das crianças que estão reencarnando atualmente.
O desespero do jovem Mateus parece estar potencializado pela relação desestruturante entre o medo e culpa ocultos sob o véu do respeito e obediência devidos ao poder divino. É perturbador ver o familiar manter o processo de gravação do vídeo em lugar de dar um imediato acolhimento ao garoto. Por outro lado, vale refletir sobre que espécie de educação espiritual estamos oferecendo ou reproduzindo para nossas crianças? durante gerações e gerações temos sido educados a ver um Deus antropomórfico (pessoal), externo (fora de nós) e “muito cruel no julgamento de nossas terríveis faltas e pecados mortais” e nessa relação de poder desigual e equivocada vamos construindo modelos mentais que produzem cabeças carregadas de dores e almas perdidas de si mesmas...
ResponderExcluirJorge Amaral disse tudo. E eu acrescento que, além de manterem a gravação a mulher (deve ser mãe), rir algumas vezes da situação como se a criança estivesse fazendo um drama desnecessário, o que para ele não é. Já me deparei com muitas mães assim em minha profissão e elas ensinam ainda para seus filhos que Deus castiga. Isso representa principalmente, o quanto as mães não estão preparadas para lhe dar com o emocional e o intelecto das crianças que estão reencarnando atualmente.
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