domingo, 25 de setembro de 2011

Ser feliz ou ter razão?

   Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA

    Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?

    Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique; os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

    Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

Enviado por: Jilana Maia

domingo, 18 de setembro de 2011

Soneto

O homem da Terra, mísero e precito,
No máximo de dor de que há memória,
Vai penetrar a noite merencória
do seu caminho desvairado e aflito.

No mundo, em toda a parte, ouve-se o grito
Da mentira em seus dias de vitória!
Ostentação, miséria, falsa glória
Afrontando as verdades do Infinito!

Mas ao coro sinistro das batalhas
Hão de cair as rígidas muralhas
Que guardam a ilusão do mundo velho!..

E após a dor, a treva e a derrocada,
O homem renascerá para a alvorada
Da luz divina e eterna do Evangelho!

Olavo Bilac
Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier

domingo, 11 de setembro de 2011

Um pequeno ensinamento virou sucesso!

O texto a seguir foi extraído do DVD Ramtha: Create Your Day — An Invitation to Open Your Mind: “Você já percebeu que assim que acorda você não sabe quem é; e você desperta e não sabe quem você é. Você já percebeu como olha em torno do quarto para se orientar, e o que é mesmo surpreendente é quando você vê a pessoa a seu lado e por um segundo não sabe quem ela é? Eu acho que você deveria pensar muito nisso. Nós passamos os primeiros momentos antes de sair da cama nos orientando, refazendo a ligação com uma identidade que por um instante nós nem mesmo tínhamos, e a identidade é aquela [coisa] que começamos a formar quando olhamos para a pessoa a nosso lado. Então, nos levantamos, começamos a coçar nossos corpos (...), então ficamos de pé e vamos ao banheiro e no caminho olhamos para nós mesmos. Por que fazemos isso? Por que olhamos para nós mesmos? Porque estamos tentando lembrar quem somos. Ainda é um mistério.

Mas se você precisa se lembrar de quem é e dos parâmetros de sua aceitação e do muro de sua dúvida, se t em de passar por esse ritual todo santo dia, qual a chance de seu dia ser especial? (...) Mas, e se (...) antes de tentar lembrar quem é, você se lembrasse do que você quer ser, e talvez isso viesse imediatamente antes de ver seu cônjuge, de se tocar, de sair da cama, de assustar o gato e de se olhar no espelho. Antes de fazer tudo isso você se lembrou de algo: ‘Antes que eu me ligue no ritual da minha rede neural, vou criar um dia surpreendente, que vou acrescentar à minha rede neural, que vai acrescentar experiência à minha vida e você cria seu dia. Aquele momento em que você ainda não é quem você é, esse é o momento mais sublime (...) Naquele momento você vê o extraordinário, você pode esperar e aceitar o incomum, você pode aceitar um aumento de salário hoje.

Se você se tornar você mesmo, sua expectativa de um aumento de salário diminui muito. Nós dois sabemos disso. Mas nesse estado de inconclusividade sobre sua identidade, você pode criar qualquer coisa.

Assim eu digo a meus alunos: antes de se levantar e lembrar quem você é, crie seu dia. Depois de você criar seu dia, sua rotina vai mudar. Vai ser uma pessoa ligeiramente diferente olhando para o vaso sanitário, olhando-se no espelho. Vai haver alguma coisa diferente em você, e isso vai ser maravilhoso?’

Esse ensinamento magnífico se dirige ao “eu” que, afinal, foi o objeto do capítulo. Quem é o “eu” que está criando? Se é a personalidade, então as criações vêm das estruturas, hábitos, propensões, redes neurais e daquela mesma estrutura de personalidade de sempre, e tudo o que for criado será o mesmo de sempre. Criar o que já existe é praticamente não criar.

Ou a criação está vindo do ser mais elevado, do ser Deus, caso em que ela em geral é inconsciente e resulta de algum carma profundamente enterrado. Dessa maneira, embora as criações sejam maravilhosas para o espírito, para a personalidade isolada, elas parecem arbitrárias e injustas e dão origem a sentimentos de impotência e vitimização.

Essa técnica faz uso do momento do não ser ou do novo ser. De dentro desse eu, alguma coisa verdadeiramente nova pode se manifestar. Alguma coisa que você cria conscientemente. E criar assim desmonta para sempre a armadilha da vitimização e da impotência.

E cada dia estabelece, de forma muito real, que você cria sua realidade.

E, se isso for verdade, essa confirmação é como gasolina no fogo.

PENSE UM POUCO NISTO...

  • Quais são os limites, se houver, da sua criatividade e do seu poder?
  • Podemos mudar as leis da física? Se pudermos, elas serão leis? O que são leis?
  • Quando aprendemos a criar com mais eficiência, que tipo de responsabilidade passamos a ter?
  • Quando aprendemos a criar com mais eficiência, que tipo de responsabilidade passamos a ter?
  • Qual é a maneira mais construtiva de usar a criatividade?
  • Como podemos saber se nossos objetivos individuais estão alinhados com os objetivos cósmicos?
  • Qual o impacto de saber que estamos criando o tempo todo, conscientemente ou não?
  • Qual a diferença entre a personalidade e o nível mais elevado da consciência?
  • Como posso saber a diferença?
  • Quando sei que é minha personalidade que está criando e quando sei que é minha consciência mais elevada?
  • A minha personalidade é ruim?

domingo, 4 de setembro de 2011

Mediunidade ou churrasco?

“Noite de sábado e recebo um convite de amigos para participar de um churrasco na manhã de domingo.”
Ao acordar era sensacional a visão à minha frente. Percebi o lindo dia de sol que se abria e já comecei a esquematizar uma ida ao mercado do lado de casa para comprar umas carnes e refrigerantes. Seria essa a minha contribuição ao evento que fui convidado, porém aconteceu uma coisa interessante. Uma voz que surgiu não sei de onde vem me lembrar do compromisso que tinha assumido há algum tempo. Era o compromisso mediúnico. Combinei com a casa espírita que frequento que participaria das reuniões mediúnicas realizadas sempre no primeiro domingo de cada mês. Adivinhem que domingo era esse?
E agora? O que fazer? Sucumbir aos apelos da carne, no sentido do churrasco e no sentido dos gozos terrenos ou cumprir o compromisso que me responsabilizei seguindo para o centro espírita?"


O texto acima é meramente imaginário. A situação narrada nunca aconteceu verdadeiramente e acredito que alguns de vocês, leitores, podem estar se perguntando se existe a possibilidade de acontecer com algum de nós, médiuns, doutrinadores, passistas, dirigentes, faxineiro, porteiro, recepcionista... Ou mesmo o motivo da dúvida. “Claro que a escolha deve ser o trabalho!” Será mesmo que é assim que pensamos?

É sempre bom lembrarmo-nos de não assumir aquilo que não podemos cumprir. Criamos expectativas nas pessoas – encarnadas e desencarnadas – que contam com a nossa presença nos trabalhos e resolvemos “falhar” acreditando que a ausência não trará transtornos à tarefa.

Responsabilidade, respeito, discernimento são palavras que devem nos acompanhar em qualquer empreendimento ao qual nos propusemos. E isso não é somente em relação aos trabalhos espirituais, mas deve ser um comportamento, antes de tudo, social. Problemas acontecem, é claro. Dificuldades se apresentam de forma inesperada. A questão é quando a exceção passa a ser uma regra. Se soubermos administrar o nosso tempo, poderemos trabalhar e nos divertir sem que uma coisa exclua a outra. Com o tempo, vamos colocar na balança aquilo que mais pesa e daremos prioridade ao essencial, às questões do Espírito. “A Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”. Pensemos com carinho.