domingo, 24 de novembro de 2013

O Dharma e a Consciência

“Define-se Dharma como Ação-Correta, Retidão. Este não é o significado mais apropriado. Dharma, por si só, é a verdade. Assim, o que nasce da Verdade é Dharma.

Para o fogo, a capacidade de queimar é Dharma. Quando este não pode queimar, não pode ser fogo: torna-se apenas carvão. O Dharma do açúcar é a sua doçura. Se não há doçura, não pode ser açúcar, mas apenas pó.

Assim, se nós não manifestarmos nossa consciência, não seremos Dharma. Devemos, em tudo, seguir nossa consciência. Existem dois tipos de Dharma: um é o Dharma mundano, e o outro é o que se origina da divindade.

Seguir a Vontade Divina é o verdadeiro Dharma. Em tudo, a pureza do coração é importante. O primeiro passo é: o que ensinamos aos outros, devemos praticar. Esta é a verdadeira natureza humana. Qual é a razão para que Sathya(Verdade), Dharma (Retidão), Shanti (Paz), Prema (Amor) e Ahimsa (Não-violência) não estejam sendo preservados atualmente? A propagação e a publicidade destes valores está sendo feita, sem que os mesmos estejam sendo praticados.

Vocês devem mostrar, pelo falar e pelo exemplo, que o caminho da auto-realização é o que conduz à alegria perfeita. Consequentemente, sobre vocês repousa grande responsabilidade: a de demonstrar por sua calma, serenidade, humildade, pureza e virtude, coragem e convicção em todas as circunstâncias, que o caminho por vocês percorrido os tornou pessoas melhores, mais felizes e mais úteis. Pratiquem. Demonstrem.”

Sri Sathya Sai Bal Vikas - Maio/94
Editado pelo S.S.S. Education in Human Values Trust - Bombay

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